Ei-lo!… Bocas de lodo espreitam-lhe o caminho, E enquanto vazam fel, achincalhe e veneno, Grita a inveja: “maldigo!” e a treva diz “condeno!”… Ele chega e faz luz, fatigado e sozinho. Arde-lhe o peito opresso em férvido cadinho, Sofre a conflagração do chavascal terreno… Cai sustentando o bem, ferido mas sereno, — Clarão acorrentado a torvo pelourinho. Por amar e servir aos sonhos redentores, Tem chagas por lauréis e escárnios por louvores, E morre esfrangalhado a repelão perverso… Mas do corpo tombado a vida se derrama! Ei-lo!… O herói Redivivo — estrela, nume, flama! Bravo conquistador das glórias do Universo!… |