A ganir e gritar, a turba rusga e rola… Trasgos em trismo atroz, no brejo imenso e imundo, Arrastam-se revéis, rebolcam-se no fundo… Duendes e danações em gigântea gaiola. Ontem, homens ao sol, verbo egrégio e infecundo, O crime disfarçado em máscaras de escola; Hoje, feras no charco, a malta desconsola… Espíritos da sombra, a sucata do mundo! No chão, perante o céu iridescente e pando, Aprofunda-se o caos, ao sinistro comando De sinistras legiões, desde sendas longevas!… Descerra a morte o abismo à alma culposa e tarda!… Ai de quem foge à luz e desce à retaguarda, De coração rendido à hipnose das trevas! |