Buscaste o Céu na Terra… Um jardim de ouro e renda, Onde as flores do amor vicejassem, ditosas!… Achaste em desalento espinheirais nas rosas E lírios nos brejais em simbiose tremenda. A presença do mal em mal se te desvenda, Ao sofrimento, ao fel e à lágrima te entrosas!… Não te afastes, porém, das visões luminosas De tua aspiração, por mais a dor te prenda!… Cultiva o Eterno Bem, de alma ofegante embora; Ante o futuro, anseia, aguarda, luta e chora!… Agruras e agressões?!… Deixá-las e esquecê-las!… Ergue-te, serve e segue!… O reino de teu sonho Espraia-se em grandeza, intérmino e risonho, E espera-te a fulgir, para lá das estrelas! |