Homem, não vale o cérebro vulcâneo Votado à ciência que te desconforta, Na vocação para a matéria morta Que extravasa, terrível, de teu crânio. Cogumelo que pensa subitâneo Emparedado em cárcere sem porta, Se preferes a espada, que te importa A grandeza dum átomo de urânio? Foge à extrema penúria, que te aguarda A inteligência lúbrica e bastarda, Incauta penetrando abismos tredos… Não prossigas sem Deus, cindindo os ares! Ai da Terra infeliz se decifrares Toda a extensão dos cósmicos segredos! |