Se procuras o Cristo Soberano, Por excelso refúgio às próprias dores, Busca, hoje e amanhã, por onde fores, O torturado coração humano. Desce ao vale dos grandes amargores, Onde revelam sofrimento insano A aflição, a miséria e o desengano, Entre flagelos purificadores. Desce à feição do sol na noite fria, Guardando a caridade por teu guia, Ajudando e servindo a cada hora… E, ante a luz da Divina Primavera, Encontrarás o Cristo que te espera, Crucificado em cada ser que chora. |