Preso e liberto, em treva e luz, a simultâneo Jogo de angústia e horror, junge-se à carne morta… Varara a sepultura, agredindo-lhe a porta, Estraçalhara a tiro as tênebras do crânio. Desencarnado, enfim, mas cativo à comporta Da consciência a esvurmar-lhe o cérebro vulcâneo, Foge à furna e recua a terror instantâneo, Chora e espanta-se mais, grita e se desconforta… Suicida!… Morto e vivo, arrasta-se, tateia, Ergue-se, treme, cai… Respira lodo e areia, No recinto abismal, sofre a verdade crua… E, lá fora, a esperá-lo, o caminho opulento, O céu, a terra, o lar, a fonte, a flor, o vento… Buscara a morte em vão… A vida continua!… |