Reencarnação é façanha Em que a vida se acabrunha. A carne nos pega à unha, Na treva em que se emaranha. E surge esta coisa estranha: Cada qual é testemunha Do passado que se empenha Do presente que se apanha. Feliz de quem se componha Na estrada clara e risonha Do bem que a salvar se empenha. Alma que ao corpo se aninha Serve, segue e vai na linha Ou recua e leva lenha. |