A sua pergunta é clara, Meu caro Altino Segundo: De que modo sinto aqui Os sofrimentos do mundo? Recorde você: a morte Nenhum prodígio me traz Desencarnado me vejo O mesmo pobre rapaz. Sondo a imensa luta humana… Será ela a dor dos povos, No parto longo e difícil Dos sonhados tempos novos? Em toda parte, é a pressão Da chamada “guerra fria” E a violência lembrando Treva densa que se amplia… Adultos desesperados, Delinquência juvenil E o tóxico caminhando De forma oculta e sutil. As mortes por acidentes Sejam na Terra ou no Ar, Pelos irmãos que nos chegam Ninguém consegue contar. Anoto as calamidades: Terremotos e vulcões, Ciclones e tempestades, Abortos e provações. A dor é a justa resposta Do que já se fez de mal E o problema nos atinge Na Vida Espiritual. Você não queira “morrer” Na ideia de descansar, Serviço aqui onde estamos É pedreira de amargar |