Prezado leitor.
Augusto Cezar é o amigo que já conhecemos, através de livros outros, que lhe refletem a compreensão e a inteligência.
Neste volume, porém, é nosso dever salientar-lhe a notável criatividade e o espírito de iniciativa.
Liberto do corpo físico, em 1968, Augusto não se contentou em permanecer no palanque das lamentações improdutivas.
Submeteu-se às disciplinas dos 1nstrutores Espirituais que lhe assinalaram a sede de saber.
Concentrou-se na reflexão sobre os ensinamentos do Cristo.
Dedicou-se espontaneamente ao estudo.
Aliou-se a companheiros, empenhados em reuniões consagradas ao incentivo mútuo para a renovação íntima.
Entregou-se, quanto se lhe fez possível, ao amparo a benefício dos irmãos infelizes, demonstrando que a palavra edificante exige ação que lhe corresponda.
Entrou em contato com numerosos lares em penúria.
Inspirou o movimento de transferência das festividades domésticas para os recantos a que se acolhem os amigos desvalidos ou doentes, sem apoio econômico, e para instituições nas quais a caridade fale por si.
Viajou, sob a tutela de mentores experientes, através de muitos países do mundo, adquirindo conhecimentos superiores, a fim de ser mais útil.
Ainda hoje, frequenta escolas de enobrecimento humano, aprendendo a servir e como servir melhor.
Lidera grupos de companheiros, unidos especialmente para socorro a jovens repentinamente desencarnados.
Espalha, quanto pode, inspirações que estimulem a beneficência e o progresso.
Sabe interpretar o trabalho por alegria de viver.
É por tudo isto, prezado leitor, que, ao entregar-te este livro simples de um companheiro generoso e simples, estamos certos de que te confiamos, não só os valiosos apontamentos de um amigo, mas também uma presença de luz.
Uberaba, 26 de maio de 1984.