Novo tempo no caminho!… Ano Novo, vida nova Na Terra, a escola bendita Que nos ampara ou reforma! João, recebi sua carta, No entanto, convém saber: Você faz tantas perguntas Que não posso responder. Você sabe: a disciplina Muita prudência requer; Agradeço o que me diga, Falarei o que eu puder. À grande festa do caso Você pergunta se fui… Fui, sim! Estava comigo O nosso irmão Pedro Rui. Descemos para o local Indicado para a festa: Uma vila, parecendo O coração da floresta. A música se espraiava… Uma orquestra das melhores; Entrei contente a dançar Mas não faço pormenores. Já sei que perguntará Por que caí no fandango; Procure as informações Na carcaça de algum frango. Você indaga se a mesa Era farta, farta e boa, Nada posso esclarecer Convém ouvir a leitoa. Alguém se exibiu na festa Com brilho mais destacado Dirija a sua consulta Ao grande cabrito assado. Havia, ali, muita gente De prestígio e de valor? Muita gente amiga e simples, Procurando paz e amor. De quando a quando, os presentes Entrelaçavam as mãos Demonstrando que ali eram Quais legítimos irmãos. Bebidas? O que bebemos, Pondo alegria na praça? Vi um barril de quentão De erva cidreira e cachaça. Namorados eram muitos? Desse assunto, tenho medo… Ouça você, com respeito, Os cochichos do arvoredo. Quanto ao mais, serve e confie, Não sofra, nem se atordoe. Vamos todos trabalhar E que Deus nos abençoe. |