Inegavelmente, o homem já realizou maravilhas no chamado progresso por fora.
Investiga o Espaço Exterior, no entanto, raramente aprende a transitar no caminho da comunicação com os próprios vizinhos.
Reconhece os imperativos da paz e consagra-lhe preciosos monumentos, mas quase sempre está pronto a sustentar conflitos que terminam pela sombra terrível da guerra.
Inventou louváveis processos de ilustrar a inteligência, contudo, ainda experimenta graves dificuldades para ensinar ou sublimar elevação nas áreas do sentimento.
Ergue arranha-céus e habitações coletivas, todavia, habitualmente ignora como fazer a união das criaturas, sem distinção de raças e credos.
Criou o aço que lhe garante a eficiência das construções, entretanto, experimenta grandes obstáculos, a fim de manter a precisa continuidade da segurança íntima.
Organiza associações de vários matizes para a defesa dos interesses comunitários, no entanto, a solidão, na Terra, é um flagelo crescente.
Destaca a importância da fraternidade e enfatiza a solidariedade humana, mas a violência prossegue avançando no mundo.
Eis a face dupla do progresso entre os homens: por fora, prodígios de raciocínio e eminências de cultura intelectual, entretanto, por dentro, mostra a chaga do ódio e do egoísmo que só a vivência dos ensinamentos de Jesus Cristo conseguirá curar.