Oferece aos pequeninos Senda clara e vida sã. Toda criança de hoje: Nosso retrato amanhã. Mãe, o filhinho que chega — Ave do Céu sem escolta — É sempre amor de outro tempo Que te procura de volta. Às vezes, a elevação De nosso próprio destino Em nossos braços depende Dos braços de um pequenino. Reencarnação!… Ninguém erra Quando decide aceitar Que a meninice na Terra É o tempo de reeducar. Das mágoas que achei no mundo Vi o pior desconforto Num pai em pranto de angústia Beijando o filhinho morto. Dois problemas da criança Que afligem o mundo inteiro: Independência em excesso, Carinho de cativeiro. Quem afirma que a criança Não necessita de trato Contemple uma laranjeira Crescendo à-toa no mato. Mãe de filhinhos dos outros, Mulher de mãos benfazejas… Diz o Mundo: — “Deus te guarde!…” Diz o Céu: — “Bendita sejas!…” Nas amarguras do Além, Não há pesar mais profundo Que ver uma criancinha Abandonada no mundo. Um filho aceito no lar: Amparo à libertação… Aborto desnecessário: Mergulho na obsessão. Mão que ampara uma criança Envolvendo-a de amor puro Parece, em tudo, uma estrela Iluminando o futuro. O que digas à criança No que engrandeça ou degrade É a mensagem de teu punho Que envias à Humanidade. Berços são planos divinos Do mais alto aos mais plebeus… Cada criança na Terra É uma esperança de Deus. |