37ª reunião | 11 de julho de 1957
: Arnaldo Rocha, Ênio Santos, Francisco Gonçalves, Laura Nogueira Lima, Geni Pena 10avier, Francisco Teixeira de Carvalho, Geraldo Benício Rocha, Edmundo Fontenele, Antônio Inácio de Melo, Edite Malaquias 10avier, Aderbal Nogueira Lima, Elza Vieira, Waldemar Silva, Cecília Pinheiro Dias, Henrique Fragoso Pinheiro Dias.
Meus amigos, que Jesus nos dê a paz de que todos necessitamos. Vim aqui trazido por aqueles que desejam ajudar e que me recomendaram algo lhes diga de minha pobre alma.
Não que eu possa entusiasmá-los, alegrando-lhes o Espírito. Até pelo contrário, é muito triste a minha história. Mesmo assim determinam eles que eu lhes fale, e buscarei acatar-lhes a confiança.
Amigos meus, como é triste ignorarmos que a vida continua no além-túmulo! É que, com semelhante ignorância, praticamos muitos crimes, cujas consequências somos obrigados a suportar. Consideramos, assim, que o desconhecimento da luz do Espírito é o pior de todos os males.
Atravessei o pavor dessa terrível calamidade e se minhas palavras humildes surgem, aparentemente, sem nexo, rogo-lhes me perdoem o verbo inexpressivo, pois minha visita fraterna é só para que saibam que eu também estou matriculado numa escola espiritual para extinguir a treva da ignorância em mim próprio. Estou a esforçar-me, a fim de que eu possa, quando Deus permitir, voltar à Terra e trabalhar, sofrer e vencer — vencer a mim mesmo —, a mim, o inimigo oculto que não busquei dominar quando aí estive.
Meus amigos, é só isso, e que Jesus me dê forças para que eu possa conduzir avante este meu ideal, porque nada sou. Até aqui nada tenho feito a benefício não só meu, como dos meus semelhantes.
Rogo-lhes a bênção da prece para que o porvir me favoreça, e que Jesus nos proteja sempre.
Comunicação recebida pela médium Elza Vieira, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.