Relicário de Luz

Capítulo CVIII

Saudade



Ante o brilho da vida renascente

Depois da névoa estranha, densa e fria,

Surgem constelações do Novo Dia

Muito longe da Terra descontente.


Mundos celestes, reinos de alegria

E impérios da beleza resplendente

Canta no espaço, jubilosamente,

Ao compasso do amor e da harmonia…


Mas, ai! pobre de mim!… Ante a grandeza

Da glória excelsa eternamente acesa

Volvo à sombra letal do abismo fundo!


E, esmagado de angústia e de carinho,

Choro de amor, revendo o velho ninho

E as aves ternas que deixei no mundo!…




Essa mensagem publicada pela FEB é a 41ª lição do livro “”