Contempla, mãe, o lar que se constela De esperança, de paz e de beleza, Na sublime amplidão, na luz acesa Da imensidade azul, estranha e bela!… Anjo na cruz de espinhos da tristeza, Vence o frio da dor que te enregela E ergue os olhos, acima da procela, Da amargura, da sombra e da incerteza… Além da angústia que te aflige os passos, Verás teus filhos nos divinos braços, No milagre da fé serena e forte!… E sentirás, enfim, ditosa e crente, Que teus filhos te buscam docemente, Estendendo-te as mãos, além da morte!… |