No caminho que a treva encheu de horrores. Passa a turba infeliz, exausta e cega. — É a humanidade que se desagrega No apodrecido ergástulo das dores! Ouvem-se risos escarnecedores… É Caim que, de novo, se renega, Transborda o mar de pranto onde navega A esperança dos seres sofredores! É nesse abismo de miséria e ruínas, Que estenderás, amigo, as mãos divinas, Como estrelas brilhando sobre as cruzes. Vai, Cirineu da luz que santifica, Que o Senhor abençoa e multiplica O pão da caridade que produzes. |