Ante os detritos da maledicência, usemos a vassoura das boas palavras.
Ante o lixo do sarcasmo, cavemos a fossa do silêncio.
Ante os vermes da crueldade, mobilizemos os antissépticos do socorro cristão.
Ante o vírus da cólera ou da irritação que nos defrontam nas frases ou nas atitudes alheias, pratiquemos a profilaxia da prece.
Ante os tóxicos do pessimismo negrejante, acendamos a claridade do bom ânimo.
Ante o veneno da ociosidade, mobilizemos os nossos recursos de serviço.
Ante as serpes da incompreensão, realizemos mais vasto plantio de caridade.
Ante os micróbios da desconfiança, incentivemos nossa sementeira de boa vontade e fé.
Ante a erva sufocante dos conflitos de opinião, refugiemo-nos na boa vontade para com todos, que procura garantir o bem, acima de tudo.
Ante as perigosas moléstias do amor próprio ferido, a expressar-se no corpo e na alma, através de mil modos, pratiquemos o perdão incondicional e incessante.
Jesus não é somente o nosso Divino Orientador. É também o Divino Médico de nossa vida.
Procuremos, pois, no Evangelho, as justas instruções para a nossa higiene espiritual e alcançaremos a harmonia para sempre.