Na execução das tarefas que o Senhor nos concede na seara espírita, encontramos obstáculos de todo gênero:
Aqueles que procedem das circunstâncias, como sejam:
os empecilhos do tempo;
a condução difícil;
as exigências sociais;
as atividades extras da, profissão.
Aqueles que nascem de casa:
a festa imprevista;
o parente enfermo;
a visita inesperada;
o impedimento doméstico.
Muitos que nos chegam dos entes queridos, quais estes:
a oposição dos pontos de vista;
a incompreensão;
o apelo insistente a regozijos menos felizes;
a dificuldade, em comum, que exige apoio.
Os que se originam no grupo de trabalho:
o azedume dos companheiros;
a ausência de concurso fraterno;
a crítica destrutiva;
a falta de entendimento.
E aqueles outros dos piores, os que nascem de nós mesmos:
o desânimo;
a irritação;
a rebeldia;
a intemperança mental;
a doença de gravidade imaginária;
o cansaço suposto invencível.
Toda vez que obstáculos se nos interponham entre o dever da ação e a necessidade da cooperação no serviço do bem aos semelhantes, que redundará, sempre em benefício a nós mesmos, peçamos o Auxílio Divino, através da prece silenciosa, e atendamos a todos aqueles que nos digam respeito à tranquilidade da consciência, mas, à frente de quaisquer outros, sem qualquer fundamento sério na vida espiritual, tenhamos suficiente coragem para romper com eles, na certeza de que, com a Bênção de Deus, saberemos atravessar todas as crises e empeços da luta cotidiana, se nos dispusermos a trabalhar. ()