Não ouças a tentação A fim de que o mal te esqueça; A lagartixa já sabe Em que pau bate a cabeça. Ama, deixando de lado A paixão que te procura; Já vi muito apaixonado No caminho da loucura. Arrojo, força, aspereza Nos homens se fazem soma; Depois, muitos viram bichos Que só mulher é que doma. Não te aproximas da rixa Que surja em caminho alheio… Rochedo briga com a onda Marisco sofre no meio Os homens fazem os chefes, Seja a votos ou a dinheiro; No entanto, só Deus consegue Construir um cavalheiro. Quem se diz realizado Em toda a sabedoria, Talvez esteja internado No campo da idiotia. Caminha de fronte erguida Na estrada segura e honesta; No tronco tombado ao chão Qualquer formiga faz festa. Sinto frio neste campo Gelo por todos os lados, Este frio causa susto Aos próprios desencarnados. Os trovadores revelam Que, na morte, há novo dia, Entre os encantos da graça E a beleza da alegria. |
(Trovas recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 20 de julho de 1985, em Uberaba, Minas).
O trovador se refere à noite da reunião em 20 de julho de 1985, que em Uberaba, estava gélida. — Nota do Médium.