Da grande escola da Terra Guardo esta nota de paz: Pessoa que nunca erra É aquela que nada faz. Doente sempre doente Que se queixa a toda hora, Não acha remédio justo, Só trabalho é que melhora. Ao morrer, disse-me calmo O amigo Lucas Monteiro: Faço preces para os santos, Mas confio é no dinheiro. Deus foi prodígio das bênçãos Que vertem da Natureza, O homem é que inventou O cárcere da avareza. Estranha a história de Jonas: Casara-se com Sofia, Gostava de Madalena E morava com Lilia. Dizia ter muita fé Sinésio da Mata Fina, Mantendo em casa um revólver Em flores de parafina. Juquinha pediu a Morte… Só falava em “mundo ingrato”, Mas quando a Morte chegou Juquinha “caiu no mato”. Casos e casos da vida!… Quanta história tenho visto!… E a história mais viva e bela É a história de Jesus-Cristo. |
(Trovas recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 31 de agosto de 1985, em Uberaba, Minas).