Homem na Terra é mimado Às portas do seu amor, Mas se vem desencarnado, Tem nome de obsessor. Muito Espírito cansado, Das mentiras e promessas, Quando atinge o Mais Além, Cultiva o amor às avessas. Em amor nunca prometas Aquilo que não farás… Juras de amor não cumpridas, Obsessão vem atrás. Ana morreu de ciúmes Do esposo Jonas Garrido… Desencarnou, mas prossegue Colada ao pé do marido. Homem que afirma ser dono De posses e de mulher, Que se cuide, enquanto é tempo Para ver o que não quer. De Dona Maricotinha Assinalei esta queixa: Muita viúva não casa… Marido morto não deixa. Quem muito se apegue à posse Lembre que a morte há de vir!… Coitado de quem não sabe A conta de dividir!… Homem que deita e diz: “Ai!” E ao levantar-se diz: “Upa!…” Está doente ou carrega Obsessor na garupa. Namoro quando começa Que não cultiva paixão; Marimbondo pequenino Já mostra que tem ferrão. Moça sempre ciumenta Que espia o amor da janela? Nem livro, nem cantoria, Nem costura, nem panela… Ciúme invadindo o amor? Anote a paixão de lado, Às vezes, no obsessor, De outras, no obsedado. |
(Trovas recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 03 de agosto de 1985, em Uberaba, Minas).