Não discutas sem pensar, Quando o ambiente se turva; Buzina apita demais É justamente na curva. Do dinheiro e da virtude De que alguém venha a falar-te, Só acredites no tanto Que compõe a quinta parte. Não te aflijas por ninguém Que censura a vida alheia; Isso é como quem escreve, Quem faz os borrões que os leia. No que fales, quando falas, Usa paz e concisão… Palavrão fora da boca É pedra fora da mão. Quem casa quer casa — afirma O tempo que não se atrasa — No entanto, quer moradia Não na casa em que se casa O casamento perfeito Sobre a Terra é sempre assim: Eu sempre a brigar com ela E ela a falar de mim. Filosofia seleta Sem críticas ou quinaus: Os bons não melhorariam Sem a presença dos maus. É uma coisinha invisível E monstro que não se toca, Nasceu no século vinte, Tem o nome de fofoca. Trovadores!… Trovadores!… Mesmo após desencarnar, Muitas vezes, falam cantando Com vontade de chorar… |
(Trovas recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 19 de abril de 1986, em Uberaba, Minas).