Se desconheces ainda As modas do obsessor, Fica sabendo: ele sempre Está nas trilhas do amor. Por onde não há perdão, Vem por aquele que agrida. Depois faz casos e dramas Pela pessoa ofendida. No afeto sem tolerância, Expressa temperamento De quem cultiva melindres A fel de ressentimento. Na estima exigente e cega Estende sombras fatais. Criando rixas e golpes No apego, quando é demais. Nos laços da intransigência, Exprime-se na paixão, Plasmando ódio e delito, Demanda e separação. Obsessor? Observa, Ele irrita, induz e invade, Pelo amor que inda não chega A ser amor de verdade. |