Alma irmã, fatigada e dolorida, Traze ao Calvário a cruz que te aguilhoa E, buscando Jesus, ama e perdoa, Entre as pedras e as sombras da subida. Embora fustigada e incompreendida, Guarda a humildade valorosa e boa E conserva por rútila coroa A fé que te enriquece o amor e a vida. Pés sangrando na senda em que te esmagas, Louva a aflição e o fel das próprias chagas, Sob o guante da dor que te governa!… E, alcançando o Senhor, que em Luz se exprime, Desferirás teu voo alto e sublime Para os sóis imortais da Vida Eterna. |