14|12|1944
Ao Professor Arthur Joviano
João de Barro, passarinho Fiel e trabalhador, Sai da casa pequenina, Vem saudar o Professor! Toma o teu livro sublime E vem, alado aprendiz, Cantar quem cantou teu nome Nos cérebros infantis… Traze, no bico, uma estrela Do firmamento a brilhar! E entre as flores do caminho Traze as bênçãos do teu lar! Convida as errantes brisas, Que sopram sem direção, A partilharem conosco Dos júbilos da oração! Vai buscar os pirilampos, As borboletas de anil E as cigarras que descansam Na noite primaveril! Traze todos, João de Barro, Nas asas da gratidão, A fim de glorificarem A festa do coração. E onde houver risos da infância, Meninos, mestres, lições, Recolhe o mel da alegria Que vibra nos corações! E trazendo o mel sublime No cálice do Senhor, Vem unir a tua prece às preces de nosso amor! João de Barro, vem tranquilo, Não há sombras de escarcéus! Recorda que o nosso amigo Faz anos hoje nos céus! |
[Vide também de Casimiro Cunha. ] []