A fortuna que incentiva O crescimento do bem, É mensagem de fé viva Que não despreza ninguém O dinheiro vem de Deus, No homem cresce a ambição Que olvida os deveres seus Caindo na obsessão. Muita gente quer serviço Afirmando estar com pressa, Mas se surge o compromisso No próprio tempo tropeça… Não te esqueças vida afora De cooperar com Jesus, Auxiliando a quem chora A levar a própria cruz. A doença de Cabral, Esposo de Dona Ciça, Se resumia no mal Conhecido por preguiça. Ciúme, inveja e paixão, Inquilinos seculares Que moram no coração E arrasam com tantos lares… Quem deseja ao bem servir Não carece de dinheiro, Basta que saiba sorrir E ser leal companheiro. Se desejas superar Todas as mágoas e dores, É preciso semear Bondade por onde fores. Não te queixes, alma boa, De disciplina e trabalho, Aço não se aperfeiçoa Longe da forja e do malho. A fortuna amoedada Que se recebe de herança, Se não for bem aplicada É um brinquedo de criança… Popular filosofia Registro aqui nesta trova: Quem sabe ter alegria É vida que se renova. Verdade em que me aprofundo: A Lei de Deus nos escolta, O que fizermos no mundo Receberemos de volta. Para agir na caridade Atende à justa ciência: Gramas de boa vontade E quilos de paciência. “O Senhor é o meu Pastor E nada me faltará…” (Sl Quem vive no seu Amor De que mais precisará? Luta? Incompreensão? Espinho? Sarcasmos? Críticas e esmo? Por nos mostrar o caminho Jesus padeceu o mesmo. |
(Psicografia de Carlos A. Baccelli)