Celeste Mãe, ao sólio de onde assistes, mandar-vos, com amor, eu bem quisera, os mais belos florões da primavera, mas tenho apenas os meus versos tristes.
Meus grilhões de amargura já partistes, tão pronto esfacelou-se-me a quimera.
Inda aguardo, porém, na longa espera, a volta à arena, que por mim pedistes.
Se réu me fiz de cármicos delitos, sabeis, senhora, quão sofri meu crime, na penitência dos meus ais aflitos.
E como anseio a pena que redime, mesmo que envergue o andrajo dos precitos, mas amparado em vosso amor sublime.
M. M. B. du Bocage