Sê bem-vindo, de novo, ao lar paterno, pródigo filho que retoma o arado!
Sê novamente o obreiro dedicado do soberano bem, do amor eterno.
Longe de casa é muito triste o inverno que gela o coração desavisado.
Ergue outra vez o espírito cansado e empunha o facho do labor fraterno!
Retoma o teu lugar assinalado e cumpre o teu mister de ânimo terno, nas liças do dever compromissado.
Libertado das peias do passado, troca os espinhos dos sendais do Averno pelo lírio da paz sempre orvalhado!
Vallado Rosas