Caminhar sempre. Para diante, constantemente para diante.
De mãos no arado do trabalho e de coração nas estrelas…
Perdoando tudo, tudo amando.
Perdoando o espinho pela rosa que ele sustenta, desculpando a pedra pela utilidade com que nos assegura o equilíbrio, relevando o charco pelo celeiro de lírios em que se transformará, ditoso, ao sol de amanhã e tolerando o irmão em necessidade e sofrimento, em ignorância e miséria pela oportunidade de encontrar, através dele, a bênção de Jesus, o Amigo Divino, divinamente oculto nas chagas e nos problemas daqueles que nos procuram, entre o sofrimento e o desânimo…
É preciso seguir sempre, do vale para o monte, da sombra para a luz…
Entrelacemos nossos braços para que a fadiga não nos assalte os corações. E estejamos convictos de que pela bênção da fraternidade pura, vivida em Cristo, na longa e redentora peregrinação, ainda mesmo que se nos sangrem os pés cansados e doloridos, alcançaremos a alegria dos cimos, em que o Senhor nos aguarda, de braços abertos, para o Sublime Despertar.
(Página dedicada a Joaquim Alves)