Olhe a natureza como sofre para doar-se.
Sementes em solidão nas sombras do solo fazem o verde da terra…
Árvores entregam os próprios frutos à mão que os recolhe, às vezes, ingrata e irreverente…
Chão cavado a golpes ásperos fornece o pão da vida.
Óleo atormentado na candeia inflama-se em luz…
Fontes passam cantando sobre lodo e areia, a fim de dessedentarem o viajor…
Pedras escravas formam os alicerces da moradia terrestre…
Em toda parte, quis a Lei de Deus que o sofrimento garantisse a felicidade.
O próprio Cristo, o Divino Mensageiro, foi atado ao lenho para que nos aguardasse a todos, no monte, de braços abertos…
Abençoemos o trabalho e a provação, a dificuldade e o sacrifício no mundo que fazem das lágrimas estrelas para o caminho.
Tudo o que serve para o bem de todos será feito com a bênção das alegrias renascentes do amor e renovadas na dor.