Filho, conserva os dons do Mestre que te inclina Ao trabalho do bem que te enobrece e apura. Nega a ti mesmo e segue, intrépido, à procura Do sublime ideal que nos move e ilumina. Caminha, sofre e crê, aprende, serve e ensina, Entesourando o amor sobre a Terra insegura. A carne é flor que desce ao pó da sepultura, A alma é luz que se eleva à grandeza divina. Segue, tateando embora, humilhado e tristonho! Todo pranto é crisol que santifica o sonho… Que teu dom de auxiliar não repouse e não tema. E quando a última dor surgir ao fim da estrada, Bendize no madeiro a celeste alvorada Que descortina o sol da ventura suprema. |
(Psicografia de Francisco C. Xavier)