Vai ao recanto onde a penúria chora… Fitarás o apogeu do desconforto: Jovens lembrando náufragos sem porto, Atirados à dor que os desarvora… Criancinhas na febre que as devora, Mães sozinhas lutando contra o aborto, Doentes de olhar vago e semimorto, Esperando a oração da última hora… Estenderás a todos a parcela Da bondade que trazes, doce e bela, Em fatias de pão, esperança e alegria!… No lar, porém, dirás ao Pai Celeste: — “Obrigado, meu Deus, por tudo o que me deste, Por tudo o que me deste e eu não sabia…” |
(Psicografia de Francisco C. Xavier)