O amor para amar criou o maior prodígio do mundo.
Tudo aconteceu com o Eterno Amigo da Humanidade, considerado, em seu tempo, na condição de companheiro vulgar.
Não possuía ele o mínimo recanto, em que pudesse repousar a cabeça, no entanto, inspirou o levantamento da mais elevada civilização de todas aquelas que já existiram na Terra.
Não escreveu página alguma, a não ser curta frase na areia, quando defendia pobre mulher sofredora, contudo, até agora, suscita a formação dos livros mais belos do gênero humano.
Não participou das administrações publicas, mas solucionou com simplicidade o problema do relacionamento entre governantes e governados, ensinando aos semelhantes que se deve “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Mt
Não lecionou penalogia, no entanto, em favor da paz e da felicidade entre as criaturas, aconselhou o perdão das ofensas e, sob a luz de suas lições inolvidáveis, os férreos cárceres da antiguidade, pouco a pouco, estão sendo transformados em escolas de trabalho e reeducação.
Não militou na medicina e, até hoje, cura as almas doentes ou conturbadas pelo poder da fé e através da prática do amor.
Nunca pediu medidas de solidariedade compulsória, entretanto, em seus exemplos, acendeu a chama da caridade, plasmando as obras da assistência social que honorificam a vida terrestre.
Na exposição das ideias renovadoras que trazia, além do diálogo aberto com os discípulos e acompanhantes, incluindo mulheres e crianças desprotegidas, se realizou algum comício de grandes proporções, esse foi aquele do Sermão da Montanha, no qual reuniu os estropiados e os enfermos, os aflitos e os infelizes, entregando-lhes as palavras inesquecíveis do mais alto documento da Humanidade, consagrando os valores da paciência e da compreensão, da misericórdia e da humildade.
Era ele tão forte que nunca se rendeu às sugestões sombrias dos perseguidores e tão sensível que chegou a chorar sobre o túmulo de um amigo morto.
Esse homem que tudo deu de si às criaturas da Terra, transmitindo-lhes o que Deus lhe doara, que aparentava a fragilidade dos seres humanos e transportava consigo a grandeza dos anjos, tem o nome de JESUS-CRISTO.
Conquistadores diversos do planeta sempre desceram do fastígio do poder para as grandes transformações, entretanto, ele se engrandece, cada vez mais, de século para século. E, há quase dois milênios, a sua mensagem é a esperança dos povos e a sua presença divina é a luz das nações.