O Espiritismo cria em nossa existência novos costumes e novos modos de ser.
É a renovação da mente em Cristo, integrando-nos na verdade que nos fará livres, através da preciosa escravidão aos nossos deveres.
E estabelecemos novo plano de relações, em nosso campo doméstico e social.
A compreensão pacifica-nos o espírito.
O trabalho adquire valor mais amplo.
A oração converte-se em alimento de cada dia.
E a caridade aparece aos nossos olhos, em sua função de tutora de paz, impelindo-nos ao Sumo Bem.
Mas por que admitir que somente poderemos exercê-la, monumentalizando instituições de salvação?
Por que delegar ao amanhã o serviço de hoje?
A enfermidade observa-nos a saúde.
A carência do vizinho repara-nos a abundância.
A dor, em lágrimas, ouve-nos o cântico de alegria.
Dispomos de estudos frequentes, de reuniões sistemáticas, de preces diárias… Por que não instituir em nossas tarefas doutrinárias o culto semanal da assistência fraterna?
Conhecemos os espinheiros e os pântanos do caminho… E sabendo que todos somos irmãos, como avançar para a glória da frente, escutando os gritos de revolta e os soluços de sofrimento de quantos ainda se enleiam à miséria da retaguarda?
Jesus passou entre os homens ensinando e servindo, trazendo o Céu à Terra ou elevando a Terra para o Céu.
Por agora, não podemos dizer ao paralítico “levanta-te e anda”, (Mt
Essa mensagem foi também publicada em 2002, com atraso de 40 anos, pela UEM e é a 3ª lição da 2ª parte do livro “”