Quem é mãe traz a contento, Na glória de oculto enleio, Os astros do firmamento Aconchegadas no seio. Só Deus sabe como é doce A luz dos divinos laços De um filho que a vida trouxe Ao ninho dos nossos braços. Mãe viva — sublimes trilhos! Mãe morta — quanta saudade! Para querer-vos, meus filhos, Como é curta a eternidade!… Das lágrimas que choramos, A mais triste, a mais sentida, É aquela que derramamos Na hora da despedida. Céus na abóbada estrelada, Sei que há céus em profusão, Mas meu céu é a vossa estrada, Filhos do meu coração! |