Parti quando a manhã de rosa e opala Doce messe de flores prometia… Parti, quando o meu canto de alegria Buscava a Terra para desposá-la. E supondo encontrar a noite fria, Sob a carne a fremir, sem luz, sem fala, Descobri, onde a morte, em vão, se cala Outro mundo vibrante em novo dia. Feliz, eis-me convosco, deslumbrado, Para buscar o bem ao vosso lado, Cheio de aspirações indefinidas… E saudando o porvir ditoso e grande, Beijo a luz do Evangelho em que se expande O sonho que trazemos de outras vidas. |