Reunião pública no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba (MG), 7 de março de 1992.
Nunca te esqueço o riso cristalino Quando o fracasso vinha em nossa casa, Soube, depois, que a voz que de ti se extravasa Era para acalmar o teu pobre menino. Breve, levou-te a Morte… Não sei se por desastre ou por destino… Chorei-te pela perda que me arrasa… Viajei com meu pai… Vi famoso cassino… Esqueci-te… Joguei… Não me domino… Fiz a grande fortuna que me arrasa. Envelheci jogando, até que um dia, Recordei que na infância, eras minha alegria, Mas a exaustão me toma o coração cansado… Vi a Morte a meu lado E perguntei: “Dize, Morte, onde achar minha querida, Minha mãe, meu amor e minha vida?!…” Ela apenas me disse: “Entre os mortais… Muitos anos passaram… Sem receber de ti qualquer lembrança Pediu reencarnação, em busca de esperança… Vais vê-la no futuro ou nunca mais!” |