Verdade e Amor

Capítulo XXIII

Recado da vida



Uberaba (MG), 1994.


Se o presente é rude e amargo,

Com nublados horizontes,

Coração, não te amedrontes

[Nas sombras de algum lugar…]

Sigamos buscando a frente,

Na direção do porvir,

A paz reclama servir,

Progresso pede marchar.


Olha o quadro que te cerca,

Do átomo aos oceanos,

Do verme aos seres humanos,

A confiança é valor,

O Sol se apoia no espaço,

Criando jardins fecundos

Que o tempo transforma em mundos

De evolução e de amor.


A semente entregue ao solo

Germina e cresce sem medo,

Faz-se depois arvoredo,

Depois é verde mansão,

Suporta vento e aguaceiro

Cada flor que desabrocha,

Confia-se o vale à rocha,

O rio tem fé no chão.


Assim, também, os espinhos

Da provação que te alcança,

São faixas de segurança

De invisíveis cireneus.


Cumpre o dever que te cabe,

Trabalha, serve e porfia,

Tens a fé por luz e guia

Da terra aos braços de Deus.



Essa mensagem, diferindo nas palavras [entre colchetes] foi publicada originalmente em outubro de 1981 pelo IDE e é a 25ª lição do livro “”