Clamou o Orgulho ao homem: — “goza a vida! E fere, brasonado cavaleiro, Coroado de folhas de loureiro, Quem vai de alma gemente e consumida…” Veio a Vaidade e disse: — “A toda brida! Dominarás, além, no mundo inteiro; Cavalga o tempo e corre ao teu roteiro De soberana glória indefinida!…” Mas a Verdade, sobre a humana furna, Gritou-lhe, angustiada, em voz soturna: — “Insensato! aonde vais, sem Deus, sem norte?” E impeliu, sem detença e sem barulho, Cavaleiro e corcel, vaidade e orgulho, Aos tenebrosos pântanos da Morte. |
[Essa mensagem foi também publicada pela FEB e é a 17ª da 10ª lição do livro “”]