Moradas de Luz

CAPÍTULO 10

SANTUÁRIO VIVO



Emmanuel

Em verdade, quando atingirmos o grande entendimento, prescindiremos dos refúgios de pedra para o serviço de adoração a Deus.


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Perceberemos, nessa altura da romagem evolutiva, que a melhor demonstração de fé viva será sempre aquela a expressar-se em forma de serviço aos semelhantes, na sublimação de nós mesmos, e pó isso encontraremos em nosso veículo de manifestação o templo mais adequado às nossas relações com o Pai Celestial.


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Comecemos a prática renovadora, oficiando no culto à verdadeira fraternidade, e nossa existência, decerto, assumirá diferente feição, diante daqueles que nos rodeiam.


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Consagremos o pensamento à grande compreensão que tudo dirige para o bem.


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Dediquemos a visão às qualidades mais nobres dos companheiros em luta, com esquecimento de prováveis chagas e cicatrizes.


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Ofereçamos ouvidos à boa palavra, guardando surdez, para a maledicência e para a leviandade.


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Hipotequemos as mãos ao trabalho incessante, no desempenho dos próprios deveres.


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Conduzamos os pés nas sendas da boa vontade para com todos.


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E, assim procedendo, transformaremos nosso espírito em altar vivo, resplendente de luz, retratando o brilho do Divino Amor para sempre.


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Veneremos as casas religiosas, quaisquer que elas sejam, nelas identificando, por enquanto, o melhor que podemos fazer no campo da fé, mas não nos esqueçamos de que o santuário vivo do Pai Celestial fulgurar-se-nos-á no coração quando nos convertermos em leais instrumentos da Vontade Justa e Sábia do Cristo, nosso Mestre e Senhor.