“Mas ajuntai tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem e onde os ladrões não minam nem roubam.” — JESUS (Mt
“Sede bons e caridosos: essa a chave dos Céus, chave que tendes em vossas mãos. Toda a eterna felicidade se contém neste preceito: Amai-vos uns aos outros.” — ()
Comumente inventamos toda a espécie de pretextos para recusar os deveres que nos constrangem ao exercício do bem.
Amolentados no reconforto e instalados egoisticamente em vantagens pessoais, no imediatismo do mundo, não ignoramos que é preciso agir e servir na solidariedade humana, todavia, derramamos desculpas a rodo, escondendo teimosia e mascarando deserção.
Confessamo-nos incompetentes.
Alegamos cansaço.
Afirmamo-nos sem tempo.
Declaramo-nos enfermos.
Destacamos a necessidade de vigilância na contenção do vício.
Reclamamos cooperação.
Aqui e ali, empregamos expressões cronicificadas que nos justifiquem a fuga, como sejam “muito difícil, impossível, melhor esperar, vamos ver” e ponderamos vagamente quanto aos arrependimentos que nos amarguram o coração e complicam a vida, à face de sentimentos, ideias, palavras e atos infelizes a que, em outras ocasiões, nos precipitamos de maneira impensada.
Na maioria das vezes, para o bem, exigimos o atendimento a preceitos e cálculos, enquanto que, para o mal, apenas de raro em raro, imaginamos consequências.
Entretanto, o conhecimento do bem para que o bem se realize é de tamanha importância que o apóstolo Tiago afirma no Tg
O Espiritismo, dessa forma, definindo-se não apenas como sendo a religião da verdade e do amor, mas também da justiça e da responsabilidade, vem esclarecer-nos que responderemos, não só pelo mal que houvermos feito, mas igualmente pelo mal que decorra do nosso comodismo em não praticando o bem que nos cabe fazer.