Cornélio Pires
A criatura com fome Coloca o estomago em luta. . .
O consolo fala, fala, Mas o ventre não escuta.
Um rico e grande avarento Guardou fortunas luzentes, Deixando enorme banquete Para a gula dos parentes.
Caridade praticada De todos os bens que investe, Tem os juros da alegria No câmbio do Lar Celeste.