Recebemos do Havre uma nota de falecimento com esta subscrição:
“Rogamos,
“Que o Deus Todo-Poderoso e misericordioso e os bons Espíritos se dignem acolhê-lo favoravelmente.”
A carta trazia a menção: “Munida dos sacramentos da Igreja.”
É a primeira vez, ao menos do nosso conhecimento, que semelhante profissão de fé pública foi feita em semelhante circunstância. Há que ser grato à família pelo bom exemplo que acaba de dar. Em geral, poucas pessoas, à exceção dos parentes mais próximos, levam em conta o pedido contido na participação, de orar pelo morto. Estamos persuadidos de que todos os espíritas, mesmo estranhos à família, que a tiverem recebido, terão considerado como um dever, cumprir o voto aí expresso, porque a prece, para eles, não é uma fórmula banal. Eles sabem da influência que ela exerce, no momento da morte, sobre o desprendimento da alma.