Na singela manjedoura de Belém, Nasceu o Rei da paz, do amor, da luz, do bem!
O divino Infante, em santas virtudes, crescia Suavemente embalado nas carícias de Maria...
Fora, em toda a sua vida, o protótipo da caridade, O mestre da perfeição, o sol da humildade.
Loucos, paralíticos, cegos e leprosos Ficavam limpos, perfeitos, formosos...
Sua doutrina de amor afirmava que o perdão É senda para Deus em gloriosa ascensão.
Asseverava que a oração nos priva dos perigos E recomendava que o amor fosse estendido aos inimigos.
Em tudo, foi o mais perfeito exemplo de bondade.
Explicava ser Ele próprio o caminho, a vida e a verdade.
E sabendo que neste mundo é onde reina a dor, Prometeu que mais tarde nos enviaria o Consolador.
Hoje, quando o sofrimento atinge o paroxismo Ei-lo presente no mundo na luz do Espiritismo.
E todos os padecentes desta nova Jerusalém Recebem, do Divino Amigo, o socorro do eterno bem.
Hoje, Mestre, quando transcorre mais um Natal, Ensina-nos a reverenciar-te, libertando-nos do mal...
Na senda de cada dia, guia os nossos passos Nas sombras tristes do mundo, à luz que vem dos espaços.
Dá-nos coragem para o egoísmo combater.
A violência e o ódio ensina-nos vencer.
Recebe, Eterno Amigo, este presente: Ofereço-te meu coração. Ele é só teu eternamente!...