No plano espiritual, ao ensejo de uma nova reencarnação, ele meditava: fracassara nas tarefas da paternidade e da maternidade, ao longo dos séculos.
Pedira a prova da fortuna e se trancara no egoísmo e na indiferença.
Solicitara a prova da miséria e se entregara à revolta e ao inconformismo.
Exorara a prova da beleza física e se confiara à leviandade, pisando sentimentos.
Deprecara a bênção da saúde perfeita e se lançara a desregramentos.
Solicitara, por fim, a tarefa da mediunidade, e não tivera a coragem, a renúncia, a abnegação para o exercício do mandato mediúnico.
—Não adianta, meu filho, te entregares ao pranto da tristeza inútil. O melhor remédio para o fracasso é a bênção do recomeço. Volta à terra e entrega-te ao ministério do bem incessante. Depois tornarás novamente ao mundo para compreender, enfim, que o mais alto ideal de todo espírito é viver em plenitude de caridade, pois a caridade é Deus!