A beleza física, sem a beleza moral, é semelhante à flor que não perfuma, ao sol que não aquece ou ao cheque sem fundo.
Riqueza que não serve, que não estimula o progresso, que não ampara a ninguém, são zeros dourados a evidenciar a miséria total daquele que a retém.
Poder que foge à bênção do equilíbrio, que não usa misericórdia na justiça e não favorece a paz, é um trono de ilusão todo enfeitado com as flores mortas do desencanto, no qual se assenta um cadáver em forma de homem.
Inteligência que não ama, que não expande as luzes do conhecimento nobre, é como árido deserto onde nem sequer viceja uma flor.
A vaidade é capitoso vinho a embriagar os néscios ou simplesmente pode ser considerada a areia movediça sob os pés dos incautos.
Sexo, sem amor responsável, é a matriz da prostituição, indústria do aborto e sanatório da loucura. Ciúme é o amor que se deixou atrofiar por falta da ginástica da compreensão.
Morte: saída do limitado para o infinito da vida; carta de alforria que a natureza concede ao cidadão da eternidade!
Caridade, onipresença de Deus!...