Trevo de Idéias

Capítulo VII

Na trilha da paz



A arte mais sublime da vida é o amor, capaz de plasmar em nossa consciência a paz imperturbável, desde que atendamos a família, a parentes, amigos, à humanidade e, enfim, a Deus, nosso Pai.

A verdadeira trilha da paz, através dos nossos passos, está na importância do sentimento, do pensamento, da palavra, do gesto, da conduta, para que a paz atinja a maior extensão do reino da harmonia e de amor entre as criaturas.

Para dissipar as intolerâncias, intemperanças, vaidades e outros sentimentos egoísticos, cada um de nós tem de colocar as armas fraternais na nossa atitude, tanto no lar como no trabalho, para que haja concórdia no ambiente pois, assim, outras virtudes aparecem por força do Amor. As intolerâncias pessoais somente levam à discórdia, à depreciação de sentimentos, ao desequilíbrio, o que leva a perder a essência do bom senso, da verdadeira alegria e da paz no coração.

Indispensável abrir o coração à bondade, o cérebro à compreensão, a existência ao trabalho, o passo ao bem, o verbo à fraternidade! Então, sejamos fraternos para com todos, no dia a dia, sem preconceitos, e os nossos sentimentos serão fecundados na bênção da paz!

Fácil dizer que somos imperfeitos diante da evolução espiritual; no entanto, todos nós sofremos e temos a fonte viva do amor, lá no fundo, como seiva tão natural para o burilamento íntimo, que nos dá forças para superar as vicissitudes da vida e compreender e auxiliar, no que for possível, o nosso próximo. Então, deixemos fora da trilha da paz o orgulho que cega o raciocínio e desequilibra o sentimento, desalentando a nossa conduta.

Com amor, cativamos a paz imperturbável na consciência, desde que atendamos com respeito os corações que nos cercam. E não nos esqueçamos do sorriso nos lábios, porque abre o caminho para o entusiasmo de viver, plasmando, com fé e gratidão, a bondade de Deus!