—Essa molecada, essa molecada! Ninguém toma providência!...
Acerca-se um petiz de pouco menos de dez anos. É um moleque de rua. Olha aqui, examina ali, avança, recua...
A senhora, muito atormentada, chorosa, desconfiada, fita o menino com enfado, desagradada e supõe-no ladrão.
—Achei! Achei! Aqui está, senhora!...
—Graças a Deus, filho! O dinheiro é da patroa.
Queria gratificá-lo.
—Não, não precisa. A senhora já me gratificou: está sorrindo!...
Após o tormento sorria, agradecendo ao Senhor.
Permita-se inundar pelo sol da alegria, mesmo quando as coisas não lhe pareçam melhores. Há sempre alguém, ao nosso lado, ajudando-nos, esperando por nós.