Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
ASSIM VOS FARÁ TAMBÉM MEU PAI CELESTIAL, - Por suas expressões de misericórdia, já podemos depreender que o Pai não pune nem perdoa, por ser perfeito, transcendendo, assim, às paixões que caracterizam a personalidade dos homens. No equacionamento dos problemas por nós criados, identificamos a Lei de Causa e Efeito, sábia e rigorosa, a distribuir a cada um segundo as suas obras, e não por capricho da Divindade. Só assim poderemos atenuar a Justiça divina a reinar soberana, em todo o Universo.
SE DO CORAÇÃO NÃO PERDOARDES, - O perdão não deve ser da boca para fora. Necessita proceder do sentimento que antecede a todas as manifestações do ser. Sem exigências, sem condições. Só assim, sem mágoas, e com esquecimento amplo, estaremos nos candidatando às soluções finais das dívidas contraídas mediante a capacidade de, na extensão da bondade que nos chega, usarmos, também, de benevolência para com os que nos devem.
CADA UM A SEU IRMÃO, AS SUAS OFENSAS. - Precisamos mais vezes nos lembrar dessa irmandade. Como filhos de Deus, somos todos irmãos. E d evemos agir como tal, para o nosso próprio bem. Não importa que os outros não pensem assim. Se temos compreensão para tanto, fugir desse comportamento é nos comprometer.
Por enquanto precisamos perdoar. Não podemos, entretanto, nos esquecer do exemplo de Jesus. Crucificado, do cimo da cruz, implorou: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Lc