Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber?
ENTÃO OS JUSTOS LHE RESPONDERÃO, - Justo em termos absolutos só Deus. Sob o ponto de vista relativo, qualquer pessoa estando em paz, experimentando a sensação do dever cumprido, empenhada em refletir no plano prático o pensamento divino, será sempre um justo.
É nesta visualização de Justiça que cada um, não apenas expressa os seus conceitos, como formula renovadas inquirições terreno a dentro de si mesmo, no sistema ininterrupto da busca evolutiva.
DIZENDO: SENHOR, QUANDO TE VIMOS COM FOME, E TE DEMOS DE COMER? - O cumprimento da mensagem evangélica em seu aspecto dinâmico, conduz o aprendiz a faixas cada vez mais abrangentes no encadeamento de suas experiências.
A cada momento, desvincula-se dos enfoques de cunho exclusivamente particularistas, penetrando áreas de interesses mais universalistas, generalizados. Em decorrência desse novo estado de alma, natural se torna a indagação: quando te vimos?. Saindo das cogitações estritamente intelectivas, penetramos nas atividades objetivas. O que representava o Bem a realizar, a fome a saciar, se transforma em gratificante atividade de rotina, no piso de diferente mentalidade.
OU COM SEDE, E TE DEMOS DE BEBER? - Seja qual for o ambiente a que estejamos ajustados, imperioso se faz, irradiemos vibrações asseguradoras de harmonia, de segurança, de equilíbrio. Assim sintonizados, usufruindo da sustentação que já nos envolve, irradiadores de cooperação em fluxo incessante, aprendamos a auxiliar com persistência, transferindo aos que nos cercam, a água viva (Jo